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Lula e Maduro se solidarizam com Cristina Kirchner após condenação

"Minha solidariedade à vice-presidente da Argentina, @CFKArgentina. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare", publicou Lula no Twitter

Apesar da sentença, Kirchner, que se diz vítima de uma perseguição contra a esquerda (Brazil Photo Press / Colaborador/Getty Images)

Apesar da sentença, Kirchner, que se diz vítima de uma perseguição contra a esquerda (Brazil Photo Press / Colaborador/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 7 de dezembro de 2022 às 20h13.

O presidente eleito do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva, e o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, manifestaram nesta quarta-feira, 7, sua solidariedade com a vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, condenada esta semana a seis anos de prisão por corrupção.

"Minha solidariedade à vice-presidente da Argentina, @CFKArgentina. Vi sua manifestação de que é vítima de lawfare", publicou Lula no Twitter, em referência ao uso das leis para promover uma perseguição política.

"Sabemos bem aqui no Brasil o quanto essa prática pode causar danos à democracia. Torço por uma justiça imparcial e independente para todos e pelo povo da Argentina", acrescentou, em alusão a suas condenações por corrupção na operação Lava Jato, que depois foram anuladas por irregularidades processuais.

Maduro, por sua vez, tuitou: "Da Venezuela, expressamos nossa firme rejeição à permanente perseguição midiática e política que tem sofrido a vice-presidente. Cedo ou tarde a verdade se imporá e a voz do povo argentino será respeitada."

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Kirchner, de 69 anos, foi declarada na terça-feira culpada de "gestão fraudulenta" em prejuízo do Estado na concessão de obras rodoviárias na província de Santa Cruz (Patagônia, sul), onde construiu a carreira política junto com o marido, o falecido ex-presidente Néstor Kirchner (2003-2007).

Apesar da sentença, Kirchner, que se diz vítima de uma perseguição contra a esquerda, não será presa por contar com foro privilegiado.

O chavismo mantém uma relação próxima com os Kirchnner, impulsionada pelo falecido Hugo Chávez e continuada por Maduro.

Durante seus dois primeiros mandatos (2003-2010), Lula também fez parte da "onda rosa" de esquerda que a América Latina viveu no começo do século.

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