Brasil

Lula diz ter vivido mensalão com "culpa", relata José Mujica

O ex-presidente uruguaio conta em sua biografia que Lula viveu o escândalo do mensalão com "angústia" e com "um pouco de culpa"


	O presidente do Uruguai, José Mujica: Mujica narrou ainda aos autores que Lula contou ter precisado lidar com "coisas imorais, chantagens"
 (Andres Stapff/Reuters)

O presidente do Uruguai, José Mujica: Mujica narrou ainda aos autores que Lula contou ter precisado lidar com "coisas imorais, chantagens" (Andres Stapff/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 8 de maio de 2015 às 17h47.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse ter vivenciado o episódio do escândalo do mensalão com "angústia" e com "um pouco de culpa", segundo relato que teria sido feito pelo próprio petista ao ex-presidente do Uruguai, José Mujica.

A conversa foi narrada pelo uruguaio em um livro recém-lançado no país sobre seu mandato.

No livro-reportagem Una oveja negra al poder (Uma ovelha negra no poder, em tradução livre), escrito pelos jornalistas uruguaios Andrés Danza e Ernesto Tulbovitz, Mujica fala sobre o ex-presidente brasileiro, quem diz admirar e respeitar politicamente. O livro ainda não foi lançado no Brasil.

Mujica narrou ainda aos autores que Lula contou ter precisado lidar com "coisas imorais, chantagens".

"Essa era a única forma de governar o Brasil", teria dito o brasileiro a Mujica. O diálogo, segundo o livro, foi presenciado também pelo então vice-presidente de Mujica, Danilo Astori, e ocorreu em 2010.

Procurado para comentar as falas de Mujica, o Instituto Lula não se manifestou até a tarde desta sexta-feira, 8.

Acompanhe tudo sobre:José MujicaLuiz Inácio Lula da SilvaMensalãoPersonalidadesPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPT – Partido dos Trabalhadores

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022