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Lula diz que não haverá teto de gastos em seu eventual governo

Uma das principais âncoras fiscais da economia, o teto de gastos fixa um limite anual para o crescimento das despesas

Lula: criado no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o teto de gastos foi várias vezes criticado pelo ex-presidente (DOUGLAS MAGNO/AFP/Getty Images)

Lula: criado no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o teto de gastos foi várias vezes criticado pelo ex-presidente (DOUGLAS MAGNO/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de maio de 2022 às 16h56.

Última atualização em 11 de maio de 2022 às 17h34.

Pré-candidato do PT à Presidência, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva voltou criticar o teto de gastos e disse que, se eleito, irá acabar com a medida. "Não vai ter teto de gastos no meu governo", afirmou o petista durante encontro com reitores de universidades federais em Juiz de Fora (MG). Uma das principais âncoras fiscais da economia, o teto de gastos fixa um teto anual para o crescimento das despesas.

"O que vai resolver a relação entre dívida e PIB é o crescimento do PIB", disse Lula, que afirmou que pretende ampliar investimentos em educação. "É o que dá mais retorno ao País".

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Criado no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), o teto de gastos foi várias vezes criticado por Lula. Como mostrou o Estadão/Broadcast Político, o senador Marcelo Castro (MDB-PI), escolhido como relator-geral do Orçamento de 2023 no Congresso, defendeu excluir as despesas do Auxílio Brasil do teto, por exemplo.

Além do teto de gastos, Lula e economistas do partido já defenderam a revisão da reforma trabalhista, também aprovada no governo Temer, e privatizações.

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