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Lula discute PEC da Transição e ministérios com Alckmin, Haddad e assessores próximos

Presidente eleito deve fazer novos anúncios após sua diplomação no TSE, que ocorre nesta segunda-feira, 12

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a COP 27 (JOSEPH EID/AFP/Getty Images)

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, com o futuro ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante a COP 27 (JOSEPH EID/AFP/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 11 de dezembro de 2022 às 18h49.

Última atualização em 11 de dezembro de 2022 às 18h53.

O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) está reunido em Brasília com seus principais auxiliares para definir o número de ministérios que o novo governo terá, além de discutir estratégias para ver aprovada também na Câmara dos Deputados a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da transição e o Orçamento de 2023. O texto recebeu aval do Senado na última quarta-feira, 7, com amplo apoio.

Já estão presentes no encontro o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin (PSB); o senador eleito Wellington Dias (PT-PI); o relator-geral do Orçamento, o deputado Marcelo Castro (MDB-PI); a presidente do PT, Gleisi Hoffmann; o futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa; o ex-ministro Aloizio Mercadante (PT-SP), cotado para a presidência do BNDES, e o ex-ministro Fernando Haddad (PT-SP), já confirmado para o Ministério da Fazenda.

LEIA MAIS: Quem são os ministros de Lula

Na sexta-feira, 9, Lula confirmou a indicação de Haddad para a Fazenda, de Costa para a Casa Civil, de Flávio Dino para a pasta da Justiça, de José Múcio para a Defesa e de Mauro Vieira para as Relações Exteriores.

O presidente eleito deve fazer novos anúncios após sua diplomação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que ocorre nesta segunda-feira, 12. Com a diplomação, Lula e o vice-presidente eleito Geraldo Alckmin ficam aptos a tomar posse no dia 1º de janeiro.

LEIA MAIS: Entenda os números por trás da PEC de Transição

A PEC da transição, na forma como passou no Senado, amplia o Teto de Gastos - a regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação - em R$ 145 bilhões para pagar o Bolsa Família. Também retira do teto R$ 23 bilhões em receitas extraordinárias para financiar investimentos públicos, além de permitir a liberação do orçamento secreto ainda neste ano.

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