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Lula defende acordo em impasse sobre emendas parlamentares: 'Se tiver de mudar, vamos mudar'

Presidente também afirmou que não se envolverá em eleição no Congresso e negociará com os eleitos

Lula defende negociação sobre emendas parlamentares e reforça diálogo com o Congresso (AFP)

Lula defende negociação sobre emendas parlamentares e reforça diálogo com o Congresso (AFP)

Agência o Globo
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Publicado em 30 de janeiro de 2025 às 18h09.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu, nesta quinta-feira, 30, um acordo para que o Congresso possa executar emendas parlamentares, após decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) bloquearem parte dos recursos. Segundo o petista, o governo poderá ajustar a destinação das verbas, se necessário.

“As emendas são do Congresso, não do governo. Agora, há uma decisão do companheiro Flávio Dino, e precisamos negociar para buscar um acordo definitivo entre a Câmara dos Deputados e o Poder Executivo. Se for preciso mudar a destinação, vamos fazer isso de forma que beneficie o povo brasileiro”, afirmou Lula.

Diálogo com os novos líderes do Congresso

Durante entrevista no Palácio do Planalto, Lula também comentou sobre a eleição que definirá os novos presidentes da Câmara e do Senado. Ele afirmou que não pretende interferir no processo, mas que negociará com os eleitos.

“Eu não me meto em eleição da Câmara e do Senado. O meu presidente do Senado será aquele que ganhar, e o da Câmara também. Vou respeitar o resultado e estabelecer uma relação com quem for eleito”, declarou.

Favoritos para o comando da Câmara e do Senado

No Senado, o favorito para a presidência é Davi Alcolumbre (União-AP). Já na Câmara, o deputado Hugo Motta (Republicanos-PB) desponta como principal candidato.

“Se Hugo Motta for presidente da Câmara e Alcolumbre for presidente do Senado, será com eles que negociaremos as pautas necessárias. Tenho bons líderes no Congresso Nacional, e serão essas pessoas que conduzirão as relações institucionais”, concluiu Lula.

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