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Lula defende ações coordenadas para enfrentamento da mudança do clima

Lula voltou a dizer que a governança global tem mostrado dificuldade em oferecer respostas aos problemas da atualidade, o que demanda uma ação imediata dos presidentes da América do Sul

Brasília (DF), 29/05/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante declaração à imprensa após reunião com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Brasília (DF), 29/05/2023 - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante declaração à imprensa após reunião com o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, no Palácio do Planalto. Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil (Marcelo Camargo/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 30 de maio de 2023 às 13h03.

Última atualização em 30 de maio de 2023 às 13h12.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu ações coordenadas para enfrentamento da mudança do clima, bem como a ampliação da cobertura vacinal na América do Sul. "Sugiro retomar a cooperação na área de defesa com vistas a dotar a região de maior capacidade de formação e treinamento, intercâmbio de experiências e conhecimentos em matéria de indústria militar, de doutrina e políticas de defesa", disse Lula em discurso na cúpula de todos os países da América do Sul, promovida pelo governo brasileiro em Brasília.

Lula voltou a dizer que a governança global tem mostrado dificuldade em oferecer respostas aos problemas da atualidade, o que demanda uma ação imediata dos presidentes da América do Sul. "Entre as muitas coisas que aprendi na política é que o mandato presidencial é muito mais curto do que aparenta. Não temos tempo a perder", seguiu o presidente, que está no terceiro mandato.

Apesar da defesa da Unasul feita ao longo de todo o discurso, Lula concordou ser preciso avaliar o que não funcionou no bloco esquerdista que deseja retomar. "É essencial avaliar criticamente o que não funcionou e levar em conta essas lições", disse o presidente.

A volta da Unasul conta com a resistência de líderes de direita. O Brasil, por isso, aceita a negociação de um novo bloco multilateral que envolva todos os 12 países da América do Sul.

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