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Lula critica terceirização e maioridade penal para jovens

Segundo o petista, a terceirização está no Congresso há 11 anos, mas não andou neste período e agora se tornou prioridade na cabeça de alguns deputados


	Lula: "terceirizados trabalham, em média, três horas a mais por semana e ganham menos"
 (Divulgação/Roberto Parizott/CUT)

Lula: "terceirizados trabalham, em média, três horas a mais por semana e ganham menos" (Divulgação/Roberto Parizott/CUT)

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Da Redação

Publicado em 1 de maio de 2015 às 16h16.

São Paulo - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez críticas ao projeto de lei 4.330, que regulamenta a terceirização no Brasil, e à maioridade penal, durante discurso, em evento da Central Única dos Trabalhadores (CUT) em comemoração ao 1º de Maio.

Segundo o petista, a terceirização está no Congresso há 11 anos, mas não andou neste período e agora se tornou prioridade na cabeça de alguns deputados.

"Terceirizados trabalham, em média, três horas a mais por semana e ganham menos", disse Lula, citando um estudo encomendado pela CUT ao Dieese.

Sobre a maioridade penal, ele afirmou que a elite brasileira acha que é possível resolver o problema colocando a juventude na cadeia, mas que não se pode, segundo ele, punir jovens que não tiveram oportunidade de estudar. Ele destacou ainda que apoiar a maioridade penal para jovens é um crime.

"Eles (elite) não admitem o fato de eu, um metalúrgico, sem diploma, ter sido o presidente que mais fez universidades e escolas técnicas no País", disse Lula. E emendou: "Antes do nosso governo, o País era administrado apenas para 35% da população."

Lula também afirmou, no discurso, que jurou que nunca mais participaria de um evento em comemoração ao Dia do Trabalho que misturasse sorteio e distribuição de geladeira com ato político, como uma crítica ao evento da Força Sindical.

"A quantidade de pessoas não mostra a grandeza do 1º de Maio, mas a qualidade do público", concluiu o ex-presidente.

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