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Lula convoca Silvio Almeida e Anielle Franco para reuniões após denúncias de assédio sexual

Ministro nega as acusações; Comissão de Ética da Presidência investiga o caso

Agência o Globo
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Publicado em 6 de setembro de 2024 às 09h38.

Última atualização em 6 de setembro de 2024 às 09h40.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva chamou o ministro de Direitos Humanos, Silvio Almeida, para uma conversa nesta sexta-feira à tarde, após retornar de agendas em Goiânia (GO). Nesta quinta-feira, ao tomar conhecimento das denúncias de assédio sexual, Lula mandou que o ministro da Advocacia-Geral da União (AGU), Jorge Messias e pelo Controladoria-Geral da União (CGU), Vinicius de Carvalho, ouvissem Almeida oficialmente ainda na noite de quinta.

Em agendas no Rio de Janeiro na quinta-feira, Anielle foi chamada a retornar à Brasília nesta sexta, 6, para também ter uma conversa com o presidente Lula. As conversas deverão ocorrer separadamente.

Integrantes do governo veem a situação de Almeida como insustentável e reconhecem como provável a possibilidade de o ministro de ser demitido por Lula.

Em nota após as acusações virem à tona, o ministro negou, disse tratar-se de "ilações absurdas". Ele acrescentou que acionou a Controladoria-Geral da União (CGU), o Ministério da Justiça e Segurança Pública e a Procuradoria-Geral da República (PGR) para que façam uma apuração cuidadosa do caso.

Já o Palácio do Planalto reconheceu "a gravidade das denúncias" e disse que o caso "está sendo tratado com o rigor e a celeridade que situações que envolvem possíveis violências contra as mulheres exigem". O governo informou, ainda, que Almeida foi chamado a prestar esclarecimentos ao controlador-geral da União, Vinícius Carvalho, e ao advogado-geral da União, Jorge Messias.

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