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Lula conversa com integrantes do União Brasil para definir novo ministro das Comunicações

Presidente indicou nomeação de Pedro Lucas Fernandes em agenda em Honduras

Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante solenidade em Macapá (AP) (Ricardo Stuckert/PR)

Lula e o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, durante solenidade em Macapá (AP) (Ricardo Stuckert/PR)

Agência o Globo
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Publicado em 10 de abril de 2025 às 08h46.

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O presidente Luiz Inácio Lula da Silva marcou para esta quinta-feira, 10, uma conversa com integrantes do União Brasil para definir o sucessor de Juscelino Filho no Ministério das Comunicações. Na quarta-feira, o petista afirmou que a sigla tem o direito de indicar o substituto, que deve ser o deputado Pedro Lucas Fernandes (União-MA).

Juscelino Filho deixou a pasta nesta terça-feira após ser denunciado pela Procuradoria-Geral da República (PGR) por suspeitas de desvio de emendas.

Em Honduras, Lula afirmou que voltará a Brasília nesta quinta-feira para discutir o assunto.

"Da mesma forma que o União Brasil tem o direito de me indicar o sucessor para o Juscelino, que é do União Brasil. Eu já tenho o nome, eu conheço o Pedro Lucas. Eu vou voltar para o Brasil, amanhã de manhã (quinta) vou conversar com o União Brasil e, se for o caso, eu já discuto a nomeação dele", afirmou o presidente a jornalistas em Tegucigalpa, onde participou da 9ª Cúpula de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

A ida de Pedro Lucas para as Comunicações está encaminhada e já havia sido avalizada por Lula em conversa por telefone na terça-feira com Alcolumbre e o presidente do União Brasil, Antônio Rueda.

Lula afirmou que essa troca não está dentro do contexto da reforma ministerial. As mudanças no primeiro escalão, segundo ele, "não têm data e nem prazo" para ocorrer e partem de decisão "unilateral do presidente":

"Isso não está dentro do processo de mudança no governo que eu vou fazendo no tempo que eu tiver interesse de fazer, não tenho data, não tenho prazo. Vou fazendo na hora que eu achar que tem que mudar as coisas, é assim. Não precipita (a reforma ministerial). Qualquer mudança no governo é uma decisão unilateral do presidente, a não ser que um partido que tenha um ministro e queira tirar um ministro. E tem direito de dizer que não quer mais o ministro e eu tenho direito de indicar outro desse mesmo partido. As coisas vão ser feitas com muita tranquilidade porque estamos vivendo bom momento na política, na economia, temos coisas importantes para serem votadas", afirmou Lula.

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