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Luciana Genro quer ampliar investimentos em saúde e educação

A candidata do PSOL apresenta programa centrado na superação da política econômica, transformação do sistema político e ampliação dos direitos dos trabalhadores

Luciana Genro: PSOL promete combater concentração de renda e desigualdades (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Luciana Genro: PSOL promete combater concentração de renda e desigualdades (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 16 de julho de 2014 às 11h23.

Brasília - Filha do atual governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro, a candidata do PSOL à Presidência da República, Luciana Genro, é gaúcha de Santa Maria, tem 43 anos, é casada e disputará o cargo pela primeira vez.

O professor Jorge Paz completa a chapa, como candidato a vice.

Luciana Genro começou na militância estudantil aos 14 anos, quando integrava o PT.

Foi eleita deputada estadual em 1994 e reeleita em 1998.

Em 2002, conquistou o primeiro mandato de deputada federal e foi reeleita em 2006.

Em 2010, tentou um novo mandato, mas não se elegeu.

Em 2003, ao lado de outros deputados petistas, Luciana foi expulsa do partido, por ter votado contra a reforma da Previdência.

Os parlamentares expulsos formaram, então, o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL).

No programa de governo encaminhado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o PSOL diz que vai apresentar ao povo um programa de esquerda, que enfrente os problemas históricos do país, centrado em três eixos: superação da atual política econômica e do modelo de desenvolvimento que depreda o meio ambiente e as riquezas naturais, transformação do sistema político e ampliação dos direitos e das liberdades dos trabalhadores.

No documento, o PSOL critica o atual modelo de desenvolvimento e a política econômica, por entender que “que beneficiam o grande capital”, e propõe mudanças estruturais na economia, uma auditoria independente, que deverá resultar na suspensão do pagamento dos juros e da amortização da dívida pública, a desregulamentação da economia e a abertura financeira e comercial, além da implantação de um sistema rígido de controle de capitais.

O partido promete combater a concentração de renda e as desigualdades sociais, promovendo mudanças na estrutura tributária de regressiva para progressiva, fazendo com que os ricos paguem proporcionalmente mais impostos que a classe média e os pobres.

O PSOL propõe que programas sociais, como o Bolsa Família, sejam tratados como política de Estado, além de uma de uma profunda revisão do sistema agrário brasileiro.

O PSOL promete, ainda, “ampliar radicalmente” os investimentos em saúde e educação, garantindo atendimento integral pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

Na educação, a proposta é universalizar o acesso a todos os níveis de ensino, em instituições públicas gratuitas.

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