McDonald's: quem amargou prejuízo foi a rede McDonalds (Kenzo Tribouillard/AFP)
Da Redação
Publicado em 16 de outubro de 2014 às 10h05.
São Paulo - A Avenida Professor Celestino Bourroul, no bairro do Limão, na zona norte, foi atingida pela falta de água durante toda a manhã e até o meio da tarde desta quarta-feira, 15. Um dos maiores supermercados da região, o Carrefour só viu as torneiras voltarem a ter água por volta das 15 horas.
"E ainda voltou suja", reclamou a gerente do restaurante Giraffas, Maria Regina Vieira da Silva, de 24 anos, que relatou um tom marrom. "Desde ontem à noite ficamos sem água, é um absurdo. Alguns dias até faltava por uma hora ou duas, mas nunca havia acontecido de ser assim, o dia inteiro", afirmou Maria Regina.
"Ainda bem que a maioria dos clientes entendeu. Alguns estabelecimentos não conseguiam nem cozinhar arroz." O jeito, segundo ela, foi lavar a louça e cozinhar com água mineral.
O método também foi adotado por outros restaurantes da praça de alimentação, como a Casa do Pão de Queijo. Às 17 horas de ontem, as atendentes haviam acumulado sete galões e umas 20 garrafas de água mineral vazias no chão.
"Não tinha como servir café expresso porque a máquina só funciona com água encanada", disse uma das atendentes. "Só pudemos usar uma das máquinas disponíveis, mas o café nela é mais caro e alguns clientes não quiseram."
Prejuízo
Quem amargou prejuízo foi a rede McDonalds, uma das lojas mais movimentadas da praça de alimentação. No fim da tarde, os funcionários varriam o chão e se preparavam para abrir as portas mais de 6 horas após o horário habitual.
"O procedimento não permite que usemos água mineral, que não sabemos qual é a procedência, nos processos de alimentação da rede. Por isso, ficamos fechados e só conseguimos reabrir após as 16 horas", disse uma funcionária.
O problema não foi pontual do Carrefour. Outros estabelecimentos comerciais na mesma avenida sofreram com a falta de água. Procurada à noite, a Sabesp não explicou a falta dágua na zona norte.