Walmart é uma das redes que planejam ações promocionais nas lojas físicas para janeiro (Germano Luders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2010 às 08h37.
São Paulo - O consumidor que deixou para ir às compras depois do Natal na expectativa de aproveitar grandes liquidações nas lojas do varejo tradicional pode ter feito a escolha errada. Boa parte dos shoppings e a maioria das grandes redes varejistas deixaram as liquidações para o mês que vem.
Os saldões do pós-Natal estão concentrados em poucas redes varejistas e nos sites de comércio eletrônico. As lojas negociaram mercadorias especialmente para isso, uma vez que as vendas do melhor Natal da década cresceram 13,4%, segundo pesquisa da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). O resultado é ratificado pela pesquisa da Associação dos Lojistas de Shoppings.
“Nossa promoção foi negociada. Não é sobra de produto do Natal”, afirma Geraldo Monteiro, diretor da rede Extra, do Grupo Pão de Açúcar. O grupo chegou a registrar crescimento de 15% nas vendas de eletrônicos e eletrodomésticos no Natal e espera ampliar em 20% a receita do período pós Natal em relação à liquidação de 2009, oferecendo descontos de até 50%. O saldão do Extra começou no domingo e termina no dia 31. Mas, segundo Monteiro, já existem outras ações promocionais da rede planejadas para janeiro.
A Casas Bahia e o Ponto Frio, as outras duas bandeiras do Grupo Pão de Açúcar, iniciaram no domingo um saldão com descontos de até 70%. Já grandes concorrentes diretos, como Walmart e Carrefour, planejam ações promocionais nas lojas físicas para janeiro. A Tok&Stok, rede especializada em móveis, começa hoje uma liquidação de três dias para clientes preferenciais, focada em produtos cujas linhas serão renovadas.
O plano é estender a promoção para os demais clientes de 31 de dezembro a 23 de janeiro. Segundo Nilo Signorini, diretor comercial da rede, o Natal foi muito bom e as vendas cresceram 20% em relação a 2009. Agora a intenção é dar descontos entre 20% e 70% para cerca de mil itens e renovar o estoque. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.