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Liminar impede destruição de fornos ilegais de carvão

Os fornos foram localizados durante uma operação da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), na região serrana


	Carvão: de acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, o empreendimento estava funcionando sem licença 
 (Getty Images)

Carvão: de acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, o empreendimento estava funcionando sem licença  (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 9 de janeiro de 2014 às 19h09.

Rio de Janeiro - Uma liminar da Justiça fluminense impediu hoje (14) que 23 fornos ilegais para a fabricação de carvão fossem destruídos.

Os fornos foram localizados durante uma operação da Coordenadoria Integrada de Combate aos Crimes Ambientais (Cicca), na região serrana.

A operação foi montada para embargar, multar e demolir os fornos ilegais de carvão construídos nas proximidades do Parque Estadual dos Três Picos, no município de Duas Barras.

De acordo com a Secretaria de Estado do Ambiente, a atividade é considerada potencialmente poluidora e a madeira que abastece os fornos é da Mata Atlântica. A produção ilegal de carvão vegetal é altamente danosa ao meio ambiente, pois provoca a destruição de espécies de mata nativa.

Os agentes da Cicca e policias militares do Comando de Polícia Ambiental (Cpam) não puderam dinamitar os fornos porque o prietário da área, Armando Pinto Nogueira, apresentou, por intermédio do seu advogado, uma liminar concedida pela juíza Maria do Carmo Alvim Padilha Gerk, da Comarca de Duas Barras, impedindo a demolição dos fornos.

De acordo com o secretário do Ambiente, Carlos Minc, o empreendimento estava funcionando sem licença e, mesmo com a decisão da juíza, a Sea vai tentar cassar a liminar.

"A liminar era para não destruir os fornos, então o empreendimento foi embargado, ele não pode fazer carvão. Foi multado porque estava funcionando sem licença e nós vamos tentar quebrar a liminar, porque a gente sabia que eles usavam uma parte de eucalípto plantado, o que pode, mas para a produção que ele tinha de carvão, era muito acima do fornecimento de eucalípto plantado. Então ele fazia o que muitos fazem: um mix de uma parte legal e uma parte ilegal", explicou Minc

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