Complexo Penitenciário Anísio Jobim: foi feito também um levantamento de imagens dos corpos para acelerar o processo de identificação (SEAP/AM/Divulgação)
Agência Brasil
Publicado em 3 de janeiro de 2017 às 11h08.
O ministro da Justiça e Cidadania, Alexandre de Moraes, e o governador do Amazonas, José Melo, anunciaram ontem (2) à noite que os líderes das rebeliões ocorridas em Manaus (AM) serão transferidos para presídios federais nas próximas semanas. O número de detentos e as unidades que devem recebê-los ainda não foram divulgados.
Moraes viajou ainda ontem (2) para Manaus, a fim de se reunir com o governador do estado e oferecer auxílio. Outra medida anunciada pelo ministro foi o apoio ao Instituto Médico Legal (IML) para agilizar a identificação dos corpos das vítimas da chacina.
As impressões digitais já foram coletadas e foi feito também um levantamento de imagens dos corpos para acelerar o processo de identificação.
A rebelião começou na tarde domingo (1º) e durou mais de 17 horas, atingindo principalmente o Complexo Penitenciário Anísio Jobim e mais três unidades de Manaus.
Os motins deixaram pelo menos 56 mortos e 184 presos foragidos. Segundo a Secretaria de Segurança Pública do Amazonas, até o fim da noite de ontem, 48 detentos já haviam sido recapturados.
A secretaria montou barreiras em diversas áreas das cidades, nas rodovias estaduais e na BR-174. O governo amazonense anunciou que intensificará as revistas periódicas e reforçará a presença da Polícia Militar nas unidades penitenciárias.
*Com informações da Radioagência