Brasil

Líderes de 14 partidos tentarão derrubar ato de Maranhão

Entre os 14 partidos, estão PTB, PRB, PPS, Solidariedade, PSB, PSC, PP, PTN, PSDB, DEM e PHS


	Waldir Maranhão: os líderes dos 14 partidos já representam a maioria dos 513 deputados para pedir a convocação da sessão extraordinária
 (Adriano Machado / Reuters)

Waldir Maranhão: os líderes dos 14 partidos já representam a maioria dos 513 deputados para pedir a convocação da sessão extraordinária (Adriano Machado / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 9 de maio de 2016 às 20h15.

Brasília - Líderes de pelo menos 14 partidos da Câmara vão pedir a convocação de sessão extraordinária para votar em plenário um recurso que derruba o ato do presidente interino da Casa, deputado Waldir Maranhão (PP-MA), que anulou a sessão que aprovou a admissibilidade do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff.

Entre os 14 partidos, estão PTB, PRB, PPS, Solidariedade, PSB, PSC, PP, PTN, PSDB, DEM e PHS.

De acordo com o deputado Índio da Costa (PSD-RJ), os líderes dos 14 partidos já representam a maioria dos 513 deputados para pedir a convocação da sessão extraordinária.

O parlamentar fluminense lembra que o colégio de líderes tem esse poder de solicitar a convocação dessa sessão. Segundo Costa, a ideia é já realizar a votação no plenário nesta terça-feira, com o recurso contra o ato de Waldir Maranhão como pauta única.

Líderes desses 14 partidos também soltaram nota em que não reconhecem a legitimidade da decisão do presidente interino da Câmara.

"Trata-se de decisão absolutamente estapafúrdia, ilegal, abusiva e teratológica", dizem. Para as lideranças, o ato de Maranhão "demonstra uma tentativa vã do governo de interferir em assuntos internos do legislativo, buscando desesperadamente a anulação de um ato legítimo da Câmara".

Acompanhe tudo sobre:Câmara dos DeputadosImpeachmentMaranhãoPolítica no Brasil

Mais de Brasil

PF convoca Mauro Cid a prestar novo depoimento na terça-feira

Justiça argentina ordena prisão de 61 brasileiros investigados por atos de 8 de janeiro

Ajuste fiscal não será 'serra elétrica' em gastos, diz Padilha

G20: Argentina quer impedir menção à proposta de taxação aos super-ricos em declaração final