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Líderes da greve dos bombeiros do Rio de Janeiro serão exonerados

Entre os que serão excluídos está o principal líder do movimento, o cabo Benevenuto Daciolo

Os bombeiros "foram considerados culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

Os bombeiros "foram considerados culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário" (Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr)

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Da Redação

Publicado em 12 de março de 2012 às 22h04.

Última atualização em 10 de agosto de 2018 às 10h30.

Rio de Janeiro - O comandante do Corpo de Bombeiros do Estado do Rio, coronel Sérgio Simões, distribuiu nota na qual diz que serão exonerados da corporação 13 bombeiros envolvidos no movimento grevista iniciado no dia 9 do mês passado. A greve durou menos de uma semana.

Entre os que serão excluídos está o principal líder do movimento, o cabo Benevenuto Daciolo. Além dele, mais quatro cabos, sete sargentos e um suboficial estão na lista dos que deixarão a corporação.

A análise dos relatórios referentes aos conselhos de disciplina aos quais os militares foram submetidos foi concluída e, de acordo com a nota publicada esta tarde no boletim interno da corporação, eles foram considerados “culpados por articulação em manifestações de caráter político-partidário, nas quais incitaram ostensivamente a tropa à prática de ilícitos de natureza disciplinar e penal militar, além da adoção de conduta incompatível com a missão de bombeiro-militar”.

Um dia antes da decretação da greve do mês passado, que paralisou também parcialmente delegacias da Polícia Civil e batalhões da Polícia Militar, o cabo Daciolo foi preso sob acusação de incitamento a motim junto com 11 colegas da corporação. Todos foram libertados pela Justiça Militar, no dia 19, por medida judicial impetrada pela Defensoria Pública da Auditoria Militar do Rio.

Os 13 militares que serão excluídos já informaram que vão recorrer da decisão.

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