Soldados da Força Nacional de Segurança Pública, que foram acionados em Pernambuco devido à greve da Polícia Militar (Antônio Cruz/ABr)
Da Redação
Publicado em 15 de maio de 2014 às 23h52.
São Paulo - As negociações entre os policiais e bombeiros militares de Pernambuco em greve e o Estado foram acompanhadas pelo ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo.
Inicialmente composta por 18 itens, a pauta de negociação começou a ser enxugada e acabou com quatro pontos considerados "essenciais" pela categoria.
Todos eles foram alvo de debates com o executivo: incorporação de gratificação por risco de morte ao salário base, beneficiando ativos e inativos; construção de um plano de cargos e carreiras a partir da próxima segunda-feira - com a criação de uma comissão que irá avaliar junto aos deputados estaduais as promoções na categoria; reestruturação do Hospital da Polícia Militar e criação de unidades de saúde para a categoria no interior do Estado.
Além disso, houve a promessa do governo estadual de que o aumento salarial voltará a ser debatido na primeira semana de janeiro de 2015, após os impedimentos causados pela lei de responsabilidade fiscal e lei eleitoral.
Com a incorporação da gratificação de risco de vida, o salário base de um soldado da PM passará de R$ 1,9 mil para R$ 2,8 mil.
Um das principais lideranças da mobilização, o soldado Joel Maurino, comemorou o fechamento do acordo.
"Conseguimos avançar bastante. Com a incorporação da gratificação, por exemplo, quando formos discutir reajuste salarial, em janeiro de 2015, o porcentual que for concedido será calculado em cima de R$ 2,8 mil e não de R$ 1,9 mil como estavam querendo o governo anteriormente", destacou.
A categoria conseguiu também a promessa do governo de que novo aumento salarial voltará a ser debatido na primeira semana de janeiro de 2015, após os impedimentos causados pela lei de responsabilidade fiscal e lei eleitoral.