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Lideranças mudam tom e ressaltam que Lula não está desrespeitando a lei

Até poucos momentos antes da 17 horas, pregavam a resistência ao mandado de prisão e a desobediência civil

Manifestações: Gleisi disse que Lula não se entregou não para afrontar e desrespeitar a lei, mas para mostrar que "não somos gado que vai quieto para o matadouro" (Leonardo Benassatto/Reuters)

Manifestações: Gleisi disse que Lula não se entregou não para afrontar e desrespeitar a lei, mas para mostrar que "não somos gado que vai quieto para o matadouro" (Leonardo Benassatto/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 6 de abril de 2018 às 18h31.

Última atualização em 6 de abril de 2018 às 18h32.

São Bernardo do Campo - As lideranças sindicais e de movimentos sociais que discursam em frente do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC acabam de mudar o tom de suas falas. Até poucos momentos antes da 17 horas, horário em que se encerrou o prazo para Lula se entregar à Polícia Federal, pregavam a resistência ao mandado de prisão e a desobediência civil, mas estão agora dizendo que o petista não está desrespeitando a lei.

De acordo com os líderes, Lula está em lugar público, certo e é sabido. "Nós não enfrentamos a lei. Aquele juiz de Curitiba [Sérgio Moro] deu ao presidente Lula a opção de se apresentar em Curitiba", disse a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffman.

Gleisi falou para a militância em nome de Lula. Ela agradeceu o apoio de todos e disse que Lula não se entregou não para afrontar e desrespeitar a lei, mas para mostrar que "não somos gado que vai quieto para o matadouro".

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