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Liderados pelo PT, partidos da oposição estão em obstrução na Câmara

Muitos líderes aproveitaram a sessão para criticar as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas

Câmara: líder do PCdoB, deputado Orlando Silva (SP), disse que a Câmara precisa discutir a crise política (Ueslei Marcelino/Reuters)

Câmara: líder do PCdoB, deputado Orlando Silva (SP), disse que a Câmara precisa discutir a crise política (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 4 de abril de 2018 às 17h31.

Brasília - Liderados pelo PT, partidos da oposição estão em obstrução na Câmara para aguardar a conclusão do julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre o pedido de habeas corpus do ex-presidente Luiz Ignácio Lula da Silva.

A ordem do dia começou há pouco. No plenário, a pauta é o projeto de regulamentação do lobby, cujo autor é o deputado do PT Carlos Zarattini (SP). Além dos petistas, estão em obstrução PSOL, PCdoB, PDT e PSB e Rede.

Muitos líderes aproveitaram a sessão para criticar as declarações do comandante do Exército, general Eduardo Villas Bôas, que, pelo Twitter, disse que o Exército não aceitaria "impunidade" e que se mantinha "atento às suas missões institucionais".

"Chegamos a um momento em que a defesa da democracia é uma escolha", disse o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).

Já o líder do PCdoB, deputado Orlando Silva (SP), disse que a Câmara precisa discutir a crise política. "Há uma tensão política crescente, uma evolução preocupante, e o Parlamento precisa defender o estado democrático de Direito", disse.

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