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Líder do PT defende ida de Cardozo e de Adams ao Senado

O líder do PT na Casa disse que os lideranças querem ainda que os presidentes das agências onde trabalhavam os investigados compareçam ao Congresso para dar explicações


	José Eduardo Cardozo: o ministro da Justiça já tem data para ir à Câmara. Na próxima terça-feira (4), ele estará na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado,
 (Wilson Dias/ABr)

José Eduardo Cardozo: o ministro da Justiça já tem data para ir à Câmara. Na próxima terça-feira (4), ele estará na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 27 de novembro de 2012 às 12h53.

Brasília - O senador Walter Pinheiro (PT-BA) defendeu hoje (27) a ida do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e do Advogado Geral da União, Luís Inácio Adams, ao Senado para prestar esclarecimentos sobre a Operação Porto Seguro da Polícia Federal. O líder do PT na Casa disse que os lideranças querem ainda que os presidentes das agências onde trabalhavam os investigados compareçam ao Congresso para dar explicações.

A PF encontrou irregularidades na Agência Nacional de Águas (ANA), na Agência Nacional de Transportes Aquaviários (Antaq) e na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac). No total, seis pessoas foram presas na ação de sexta-feira (23).

Cardozo, como ministro da Justiça, é responsável pela Polícia Federal que prendeu suspeitos e investiga um esquema de favorecimento de interesses privados em processos públicos. Já Adams é o Advogado-Geral da União (AGU) e superior hierárquico de um dos investigados.

“Essa é uma coisa que assusta todos nós. Funcionários, inclusive de carreiras, utilizando a estrutura em benefício próprio e até beneficiar terceiros. Acho que a Polícia Federal foi importante e mostra o papel institucional, a ação correta desse organismo de combate a corrupção”, destacou o senador.

O senador disse ainda que mesmo com as investigações policiais e os inquéritos, a atuação do Congresso é importante. “[É fundamental que o Congresso também continue] o processo rigoroso de apuração para ver a extensão das ações que foram patrocinadas [pelo grupo] na estrutura pública”.

O ministro da Justiça já tem data para ir à Câmara. Na próxima terça-feira (4), ele estará na Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, onde falará sobre a Operação Porto Seguro e a série de atos violentos que ocorre em São Paulo.

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