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Líder do PSB defende punição rigorosa para espionagem

O assunto tem tomado conta dos debates entre os senadores no plenário na tarde desta segunda


	"O Senado deve buscar outras ações que permitam uma manifestação dura, cobrando providências e responsabilidades, sejam de empresas nacionais ou de empresas estrangeiras que tenham representação aqui", afirmou o socialista
 (Wilson Dias/ABr)

"O Senado deve buscar outras ações que permitam uma manifestação dura, cobrando providências e responsabilidades, sejam de empresas nacionais ou de empresas estrangeiras que tenham representação aqui", afirmou o socialista (Wilson Dias/ABr)

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Da Redação

Publicado em 8 de julho de 2013 às 16h41.

Brasília - O líder do PSB no Senado, Rodrigo Rollemberg (DF), defendeu nesta segunda-feira punição "rigorosa" de empresas que estejam envolvidas nas denúncias de espionagem dos Estados Unidos ao país.

Reportagens do jornal O Globo sustentam, com base em documentos vazados pelo ex-agente da Agência Central de Inteligência (CIA) Edward Snowden, que e-mails e telefonemas de brasileiros foram monitorados, assim como uma base de espionagem em Brasília teria sido montada pelos norte-americanos.

A Comissão de Relações Exteriores (CRE) da Casa já marcou para esta terça, 9, às 14h30 uma sessão extraordinária do colegiado para votar requerimentos a fim de trazer autoridades e cobrar explicações delas sobre as denúncias de que o Brasil também se tornou alvo de espionagem dos Estados Unidos. O assunto tem tomado conta dos debates entre os senadores no plenário na tarde desta segunda.

"O Senado deve buscar outras ações que permitam uma manifestação dura, cobrando providências e responsabilidades, sejam de empresas nacionais ou de empresas estrangeiras que tenham representação aqui", afirmou o socialista. "Certamente, os episódios denunciados estão a merecer uma intervenção firme e inflexível do governo brasileiro e que deve contar com todo o apoio do Senado Federal", completou.

O senador Cristovam Buarque (PDT-DF) disse que o Brasil "não pode ficar calado" diante do episódio e defendeu uma posição firme do país. O senador Inácio Arruda (PCdoB-CE), que abriu a sessão do plenário, afirmou que "ninguém, nem o Estado brasileiro, tem autorização para bisbilhotar a vida de nenhum brasileiro sem o devido procedimento legal, com base na Constituição e com a legislação ordinária". "Portanto, é inadmissível que outros países possam usar o nosso território para bisbilhotar a vida dos brasileiros", criticou.

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