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Líder do PDT na Câmara cobra demissão de Parente da Petrobras

Deputado André Figueiredo disse que a política de reajuste dos preços da Petrobras precisa ser revista imediatamente

Pedro Parente: deputado disse que situação do presidente da Petrobras está insustentável (Sergio Moraes/Reuters)

Pedro Parente: deputado disse que situação do presidente da Petrobras está insustentável (Sergio Moraes/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 25 de maio de 2018 às 21h02.

São Paulo - Assim como outros integrantes da oposição e da própria base do governo Michel Temer, o líder do PDT na Câmara, deputado André Figueiredo (PDT-CE), cobrou a demissão do presidente da Petrobras, Pedro Parente, diante da crise com a greve dos caminhoneiros.

Além disso, Figueiredo disse que a política de reajuste dos preços da Petrobras precisa ser revista imediatamente, e não é possível aguardar o próximo governo eleito.

"A situação do presidente da Petrobras, no nosso entender, está insustentável, e essa política de preços da Petrobras precisa ser revista de imediato. Não tem como aguentar até o período eleitoral", disse o parlamentar ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado.

"Ele não tem mais condições de permanecer no cargo, até porque ele mesmo declarou, desafiando a autoridade do presidente da República, que já não tem quase nenhuma, que se fosse mexer na política de preço da Petrobras ele sairia. Qualquer um que tivesse o mínimo de moral, sendo presidente da República, diria: então saia."

Para o líder do PDT, a política de preços da estatal causou esse "pandemônio", referindo-se à crise da greve dos caminhoneiros.

Ele criticou ainda o uso das Forças Armadas, autorizado pelo presidente Michel Temer, "que agrava ainda mais a situação". "Um verdadeiro absurdo, isso pode gerar um caos ainda maior em um governo que não tem autoridade e credibilidade para promover o mínimo de acordo."

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