Brasil

Licença de Machado da presidência da Transpetro é prorrogada

Sergio Machado continuará sendo substituído pelo diretor Cláudio Ribeiro Teixeira Campos


	Transpetro: empresa é subsidiária de transporte da Petrobras
 (Germano Lüders/EXAME)

Transpetro: empresa é subsidiária de transporte da Petrobras (Germano Lüders/EXAME)

DR

Da Redação

Publicado em 22 de janeiro de 2015 às 20h15.

São Paulo e Rio - O conselho de administração da Transpetro, em reunião realizada nesta quinta-feira, 22, aprovou a extensão do pedido de licença não remunerada de seu presidente, Sergio Machado, até o dia 20 de março deste ano, informou a Petrobras.

A Transpetro é subsidiária de transporte da Petrobras. Machado continuará sendo substituído pelo diretor Cláudio Ribeiro Teixeira Campos.

A licença de Machado havia vencido nessa quarta, 21.

Ele está afastado do cargo desde 3 de novembro. Desde então, já renovou a sua licença não remunerada por duas vezes, após um mês de afastamento.

O presidente licenciado da Transpetro pediu afastamento do cargo no fim do ano passado após pressão da empresa de auditoria PricewaterhouseCoopers (PwC), que se negou a validar o resultado financeiro da Petrobras por causa das denúncias de corrupção envolvendo a empresa.

Entre as denúncias feitas pelo ex-diretor de abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa à Polícia Federal, durante as investigações da Operação Lava Jato, está a de que recebeu R$ 500 mil das mãos do presidente da Transpetro como pagamento de propina.

Machado é afilhado político do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL). Segundo fontes, desde que foi afastado, tem recorrido a Calheiros na tentativa de se manter no cargo.

Acompanhe tudo sobre:Capitalização da PetrobrasEmpresasEmpresas abertasEmpresas brasileirasEmpresas estataisEstatais brasileirasGás e combustíveisIndústria do petróleoPetrobrasPetróleoPresidentes de empresaServiçosTranspetro

Mais de Brasil

Enem 2024: prazo para pedir reaplicação de provas termina hoje

Qual é a multa por excesso de velocidade?

Política industrial tem de elevar produtividade e alterar potencial energético, diz Cagnin, do Iedi