A direção do Porto de Suape vai divulgar um balanço do que funcionou no complexo durante a manifestação (Laílson Santos/VEJA)
Da Redação
Publicado em 11 de julho de 2013 às 14h54.
Ipojuca - As vias de acesso ao complexo industrial e portuário de Suape, no município metropolitano de Ipojuca, foram liberadas no final da manhã desta quinta-feira.
Trabalhadores ligados a três centrais sindicais - CUT, UGT e Força Sindical - impediram a entrada de veículos e ônibus que transportavam funcionários de empresas da área desde as 4h30.
Muita chuva e a suspensão do trabalho por empresas do complexo - se antecipando à mobilização - foram o motivo da baixa frequência de trabalhadores, segundo a Força Sindical. Não houve conflitos.
"O porto foi completamente parado", avaliou o presidente da Força Sindical, Aldo Amaral, ao considerar que o objetivo foi cumprido.
A direção do Porto de Suape vai divulgar um balanço do que funcionou no complexo durante a manifestação. De acordo com a assessoria, muitas empresas mantiveram suas atividades porque alteraram o horário dos turnos para evitar os bloqueios. O centro administrativo funcionou normalmente.
O complexo industrial e portuário abriga 105 empresas em funcionamento, que empregam 25 mil pessoas. Outras 50 empresas estão em construção, com 50 mil operários. Entre estas, a refinaria Abreu e Lima e a Petroquímica Suape.