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Lewandowski vota sobre acusados de lavagem de dinheiro

O revisor da ação apresentará seu voto sobre os 10 réus acusados de lavagem de dinheiro. Na lista, estão o publicitário Marcos Valério e ex-dirigentes do Banco Rural

EXAME.com (EXAME.com)

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Da Redação

Publicado em 2 de agosto de 2013 às 20h14.

Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Carlos Ayres Britto, abriu nesta quarta-feira a vigésima segunda sessão para julgamento do processo do mensalão. O ministro Ricardo Lewandowski, revisor da ação, apresentará seu voto sobre os 10 réus acusados de lavagem de dinheiro. Na lista, estão o publicitário Marcos Valério e ex-dirigentes do Banco Rural.

Na sessão da última segunda-feira (10) o relator do processo, Joaquim Barbosa, considerou nove réus culpados pelo crime: os dirigentes e ex-dirigentes do Rural Kátia Rabello, José Roberto Salgado e Vinícius Samarane; Marcos Valério; o ex-advogado dele, Rogério Tolentino; os antigos sócios nas agências de publicidade Cristiano Paz e Ramon Hollerbach; e as ex-funcionárias das empresas Simone Vasconcelos e Geiza Dias.

Na ocasião, o relator votou pela absolvição de Ayanna Tenório, ex-vice-presidente do Rural. O plenário a livrou da acusação de gestão fraudulenta, o que a impede de ser condenada por lavagem.

Na última sessão, o relator sustentou que as manobras realizadas pelo grupo tiveram o objetivo de ocultar os beneficiários das quantias sacadas. Ele ressaltou que o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu teve encontros com diretores do Rural, na época em que o esquema estava em operação.

No estágio atual, os ministros do Supremo julgam a terceira, das sete partes do processo. A primeira analisou o desvio de recursos de dinheiro da Câmara e do Banco do Brasil e a segunda, a acusação de gestão fraudulenta de ex-dirigentes do Banco Rural na concessão de empréstimos às empresas de Marcos Valério.

Nesta quarta-feira pela manhã, o presidente do STF sinalizou mais uma vez que o colegiado deve fazer mais uma sessão extra por semana para agilizar o julgamento do mensalão. Atualmente, são realizados três encontros semanais para tratar do processo.

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