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Leite faz aceno a Lula, diz torcer pelo governo e pede mudança em contrato de dívida do RS

Crítica do governador ocorreu durante evento para anúncio de ações e investimentos do governo federal ao estado

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini/Flickr)

Eduardo Leite, governador do Rio Grande do Sul (Felipe Dalla Valle / Palácio Piratini/Flickr)

Estadão Conteúdo
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Agência de notícias

Publicado em 15 de março de 2024 às 13h57.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), fez um aceno positivo ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva e disse que, independentemente das divergências políticas, torce a favor do chefe do Executivo Federal.

Na fala, o tucano também cobrou um posicionamento do governo federal em relação à dívida do Estado. Leite reclamou da condições atuais do contrato com União e pediu mudanças.

"Presidente Lula, independentemente de divergências, diferenças pontuais que possamos ter, pensamento político na forma de organização da máquina, seja o que for, pode ter certeza que sou um dos que torcem a favor do senhor, do seu governo, do Brasil para que possamos encontrar destino melhor à população", disse o governador em anúncio de ações e investimentos do governo federal ao Rio Grande do Sul nesta sexta-feira, 15. Lula e alguns ministros do governo dividiam o palco com Leite.

"Por mais que possamos ter divergências e diferenças, acredito na sinceridade e vontade do presidente Lula de fazer um país mais justo e melhor para o futuro de todos", afirmou. O governador disse acreditar que é "absolutamente sincera e honesta" tal vontade do petista.

No discurso, Leite agradeceu o governo federal pelos investimentos anunciados. De acordo com ele, o governo gaúcho quer ser "sócio" dessa união. Porém, pontuou que, para isso, é preciso ter condições.

Dívida

"Nas condições atuais do contrato da dívida, futuramente, em um breve espaço de tempo, a dívida vai consumir mais de 12% da receita corrente do Estado, limitando a capacidade de investimentos", disse o governador.

"O que pedimos à União é que faça um movimento para que pelo menos aquilo que arrecadamos fique efetivamente no Estado e deixe de ser demandado do orçamento do nosso Estado para que a gente possa se associar às iniciativas e turbiná-las", acrescentou.

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