As principais operadoras do País arremataram os blocos mais nobres, mas quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor (Apple/Reprodução)
Estadão Conteúdo
Publicado em 4 de novembro de 2021 às 21h55.
Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 10h59.
No maior leilão da história do País, atrás apenas da licitação do pré-sal, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) conseguiu vender praticamente todos os lotes de frequências ofertadas do 5G. O governo conseguiu arrecadar R$ 7,089 bilhões, um ágio de 247% sobre o lance mínimo das faixas ofertadas nesta quinta-feira, 4, de R$ 2,043 bilhões. Os números foram calculados pela Conexis, entidade que representa as maiores operadoras do País.
Foram 26 lotes licitados, e dois de abrangência nacional da faixa de 3,5 GHz, a principal do 5G, não receberam interessados. Também resultou num certame deserto a oferta do lote F04, destinado a oferecer tecnologia 4G na Região Nordeste, dentro da faixa 2,3 GHz. A Brisanet já havia arrematado o lote E4, na mesma faixa, para atender a região com 4G. A diferença entre os lotes tipo E e tipo F é que o primeiro conta com 50 MHz no bloco e, o segundo, 40 MHz.
As principais operadoras do País arremataram os blocos mais nobres, mas quatro empresas conseguiram entrar no mercado de telecomunicações e devem ampliar a concorrência no setor. O leilão continua na sexta-feira, 6, com a faixa de 26 GHz, que tem o compromisso de levar conectividade até as escolas públicas urbanas e rurais.