Fábio Faria, ministro das Comunicações: leilão do 5G já movimentou R$ 43,7 bilhões (Leandro Fonseca/Exame)
Carla Aranha
Publicado em 4 de novembro de 2021 às 21h58.
Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 08h09.
O leilão do 5G já movimentou 43,7 bilhões de reais, segundo Fábio Faria, ministro das Comunicações. Com 15 empresas disputando as quatro faixas de frequências, alguns lotes tiveram um alto ágio. No total, foram arrecadados 5 bilhões de reais a mais do que o preço inicial estipulado no leilão, segundo Faria.
A análise dos lances, propostos por 15 empresas, continua nesta sexta, dia 5, quando será definido o vencedor para a faixa de 26 GHz, de acordo com a pasta. A expectativa inicial era de que as ofertas para o 5G movimentassem pelo menos 49 bilhões de reais.
Grandes players do setor, como a Claro, TIM e Telefônica (Vivo), arremataram os principais do 5G, com abrangência nacional, dentro da faixa 3,5 GHz, a mais importante da nova tecnologia, com valores de outorga superiores a 80 milhões de reais para os blocos D33, D34 e D35.
Operadoras regionais também fizeram lances vencedores. A Sercomtel Telecomunicações, por exemplo, levou a faixa 3,5 GHz para em municípios com menos de 30 mil habitantes na região Norte e no Estado de São Paulo, oferecendo 82 milhões de reais de outorga. O valor representa um ágio de 719,68%.
Outra empresa de teleocomunicações de menor porte, a Brisanet Serviços de Telecomunicações S.A, arrematou o lote C05 na faixa 3,5 GHz, na região Centro-Oeste, ao ofertar 150 milhões de reais pelo bloco -- o ágio foi de 4.054%.