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Leilão do 5G é segundo maior da história: disputa terminou nesta sexta

Foram levantados 46,8 bilhões de reais, com outorga de 7 bilhões de reais; sinal de 5G deve estar disponível em 2022

Fábio Faria, ministro das Comunicações: leilão do 5G movimentou quase R$ 50 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

Fábio Faria, ministro das Comunicações: leilão do 5G movimentou quase R$ 50 bilhões (Ueslei Marcelino/Reuters)

CA

Carla Aranha

Publicado em 5 de novembro de 2021 às 12h56.

Última atualização em 5 de novembro de 2021 às 13h02.

O leilão do 5G chega ao fim como o segundo maior da história, atrás apenas do pré-sal, com uma arrecadação de 7 bilhões de reais e 46,8 bilhões de reais movimentados com lances realizados por 15 empresas, segundo o Ministério das Comunicações. O ágio médio foi de 237%. Com uma intensa disputa entre as empresas, a licitação começou nesta quinta, 4, e terminou ao fim da manhã desta sexta, 5. "Superou todas as nossas expectativas", afirmou Fábio Faria, ministro das Comunicações. "Grande parte desse valor será para investimentos".

O Brasil foi o primeiro país da América Latina a realizar o leilão do 5G, segundo Faria. A previsão é que o sinal de 5G, com uma velocidade vinte vezes maior do que o 4G e capacidade para conectar equipamentos, esteja operacional no país a partir do ano que vem. 

Foram ofertadas quatro faixas de frequências, sendo que duas delas, de 700 MHz e 2,3 GHz, servem para aprimorar a cobertura do 4G e distribuir o sinal do 5G em um futuro próximo. As duas outras faixas, de 3,5 GHz e 26 GHz, são do chamado 5G puro, de banda larga fixa.

 

 

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