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Leilão de triplex atribuído a Lula é marcado para 15 de maio

Segundo o MPF, o triplex teria sido cedido pela construtora OAS ao ex-presidente como recompensa a favorecimentos à empresa em obras

Triplex: Moro afirmou em seu despacho quando ordenou a realização do leilão que "o imóvel foi inadvertidamente penhorado" (Reprodução Google Street View/Reprodução)

Triplex: Moro afirmou em seu despacho quando ordenou a realização do leilão que "o imóvel foi inadvertidamente penhorado" (Reprodução Google Street View/Reprodução)

AB

Agência Brasil

Publicado em 12 de março de 2018 às 22h44.

O juiz federal Sérgio Moro marcou o leilão do tríplex atribuído ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para o dia 15 de maio. Na decisão, o magistrado também definiu a data do segundo leilão, caso o imóvel não seja arrematado no primeiro leilão, para o dia 22 do mesmo mês, ambos às 14 horas.

Segundo o Ministério Público Federal, o triplex, localizado na cidade do Guarujá, litoral paulista, teria sido cedido pela construtora OAS ao ex-presidente como recompensa a favorecimentos à empresa em obras. A acusação resultou na condenação de Lula pelo juiz Sérgio Moro, decisão que foi confirmada pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4).

A decisão de leiloar o imóvel ocorreu após o apartamento ter sido penhorado pela 2ª Vara de Execução de Títulos Extrajudiciais da Justiça Distrital de Brasília, em razão de uma disputa judicial entre a empresa Macife e a OAS.

A defesa de Lula argumentou, à época, que a penhora confirmava a tese defendida de que o imóvel pertencia à OAS e nunca teria sido do ex-presidente. Moro afirmou em seu despacho quando ordenou a realização do leilão que "o imóvel foi inadvertidamente penhorado, pois o que é produto de crime está sujeito a sequestro e confisco e não à penhora por credor cível ou a concurso de credores".

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