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Legatti diz que seu afastamento foi algo meramente formal

De acordo com ele, existem falhas na investigação interna da Petrobras e foram atribuídos a ele problemas que não lhe competiam


	Refinaria da Petrobras Abreu e Lima, no Recife: Legatti negou também à CPI da Petrobras que a obra tenha sofrido superfaturamento
 (Yasuyoshi Chiba/AFP)

Refinaria da Petrobras Abreu e Lima, no Recife: Legatti negou também à CPI da Petrobras que a obra tenha sofrido superfaturamento (Yasuyoshi Chiba/AFP)

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Da Redação

Publicado em 31 de março de 2015 às 12h26.

Brasília - O ex-gerente geral de Implementação de Empreendimentos para a Refinaria Abreu e Lima Glauco Colepicolo Legatti disse à CPI da Petrobras que a comissão interna da estatal, que resultou em seu afastamento da função em novembro passado, não apontou desvios de sua conduta.

Segundo Legatti, seu afastamento foi algo "meramente formal". "Não tem nada sobre desvios da minha pessoa", afirmou.

De acordo com ele, existem falhas na investigação interna da Petrobras e foram atribuídos a ele problemas que não lhe competiam.

Ele destacou que sua equipe foi responsável pela redução do orçamento da Rnest e que foi possível diminuir em até 40% os valores ofertados.

Ele disse que a refinaria custou R$ 26 bilhões. ()

Legatti negou também à CPI da Petrobras que a obra tenha sofrido superfaturamento.

De acordo com ele, mudanças de adequação e o câmbio interferiram no valor final da refinaria.

"Não tem um centavo pago que não tenha serviço em contrapartida", afirmou.

Ele ressaltou que todos os contratos pagos estavam dentro da margem de preço proposta pela Petrobras.

"Não tem superfaturamento na obra, de maneira alguma", repetiu.

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