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Lava Jato revela influência de Vargas na Caixa e na Saúde

Segundo procurador, ex-deputado André Vargas tinha entrada no Ministério da Saúde e movimentos na Caixa Econômica Federal


	Para os procuradores, a rotina de telefonemas de André Vargas"indica o poder de influência que ele tinha dentro dessas instituições"
 (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

Para os procuradores, a rotina de telefonemas de André Vargas"indica o poder de influência que ele tinha dentro dessas instituições" (Laycer Tomaz/Câmara dos Deputados)

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Da Redação

Publicado em 14 de maio de 2015 às 20h47.

Curitiba e São Paulo - O procurador da República Deltan Dallagnoll, que integra a força-tarefa da Operação Lava Jato, declarou que "existem evidências" de que o ex-deputado André Vargas (ex-PT), preso sob suspeita de corrupção, "conseguiu a aprovação de um termo de parceria entre o Ministério da Saúde e o laboratório Labogen (empresa controlada pelo doleiro Alberto Youssef)".

"(Vargas) tinha entrada no Ministério da Saúde", disse o procurador.

Ele relatou, ainda, movimentos de Vargas na Caixa Econômica Federal no âmbito de contratos de publicidade.

A força tarefa identificou "várias ligações para um terminal de um diretor (da Caixa) diretamente pelo celular de André Vargas".

Para os procuradores, a rotina de telefonemas do ex-parlamentar do PT "indica o poder de influência que ele tinha dentro dessas instituições".

O procurador Deltan Dallagnoll ressaltou que os contratos de publicidade com a Caixa e o Ministério da Saúde "serão objeto de aprofundamento das investigações".

A força-tarefa da Lava Jato denunciou criminalmente à Justiça Federal os ex-deputados Pedro Corrêa (PP/PE), Luiz Argôlo (SD/BA), André Vargas (ex-PT/PR) e Aline Corrêa (PP-PE).

São os primeiros políticos envolvidos no esquema de corrupção e propinas na Petrobrás formalmente denunciados pelo Ministério Público Federal. Ao todo, 13 pessoas foram denunciadas.

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