Paulo Vieira de Souza: ex-diretor da Dersa é suspeito de operar propinas para o PSDB (José Cruz/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 1 de agosto de 2019 às 07h18.
Última atualização em 1 de agosto de 2019 às 07h18.
São Paulo — A força-tarefa da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro denunciou o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, suspeito de operar propinas para o PSDB, por supostas fraudes, propinas e lavagem de dinheiro de R$ 29 milhões em obras da Marginal do Rio Tietê, em São Paulo.
O caso está nas mãos do juiz da 7ª Vara Federal Criminal, Marcelo Bretas, que julga ações em que os dois colaboradores-chave neste processo, os irmãos Adir e Samir Assad, têm confessado crimes.
Segundo o Ministério Público Federal, entre 2008 e 2012, o ex-diretor da Dersa e os executivos da Delta Fernando Cavendish e André Machado Ferreira atuaram para fraudar licitação para expandir a Marginal do Rio Tietê, em contrato que foi assinado em março de 2009.
A Procuradoria afirma que Vieira de Souza teria tomado R$ 29 milhões em propinas.
Segundo os procuradores, a ocultação teria se dado com o uso dos doleiros Adir e Samir Assad, e também com contratos fictícios de recursos humanos com Magna Freitas de Carvalho.
A reportagem tentou contato com a defesa de Paulo Vieira de Souza, mas não obteve retorno.