Brasil

Kassab vai demolir prédio no caminho do monotrilho

Edifício está no caminho do monotrilho da Linha 17-Ouro, no Morumbi, na zona sul de São Paulo

Kassab: "O monotrilho é um projeto importante para a cidade. O projeto (do prédio) foi aprovado antes de se estabelecer o traçado e agora essa área vai ter de ser desapropriada" (Sergio Moraes/Reuters)

Kassab: "O monotrilho é um projeto importante para a cidade. O projeto (do prédio) foi aprovado antes de se estabelecer o traçado e agora essa área vai ter de ser desapropriada" (Sergio Moraes/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 17h07.

São Paulo - O prefeito Gilberto Kassab (PSD) afirmou nesta segunda-feira que o prédio que está no caminho do monotrilho da Linha 17-Ouro, no Morumbi, na zona sul de São Paulo, será desapropriado e demolido. Como revelado pelo Estado no domingo, o Ministério Público Estadual (MPE) investiga a mudança na planta do Condomínio Andalus, aprovada após o Metrô ter feito os estudos sobre o traçado. O custo total da desapropriação deverá ser de cerca de R$ 33,3 milhões.

"O monotrilho é um projeto importante para a cidade. O projeto (do prédio) foi aprovado antes de se estabelecer o traçado e agora, evidentemente, essa área vai ter de ser desapropriada", disse Kassab, em evento de comemoração dos 50 anos do bicampeonato da Seleção Brasileira de futebol de 1962. Ainda segundo o prefeito, a aprovação da planta foi feita corretamente e obedecia às exigências da Prefeitura. "É um projeto aprovado dentro de todas as regras existentes."

A Promotoria está investigando de quem é a responsabilidade pela aprovação de uma nova planta do condomínio mesmo sabendo que a área teria de ser desapropriada. A planta original que constava no processo de aprovação e foi usada pelo Metrô para decidir o traçado do monotrilho foi substituída por uma outra no decorrer do processo. Dessa maneira, a área que seria desapropriada - um pequeno jardim interno sem construções - foi ocupada pelo prédio.

O promotor responsável pelo caso, Maurício Ribeiro Lopes, pretende se encontrar com todas as partes envolvidas no caso rapidamente. "Minha intenção é reunir a direção do Metrô e da Cyrela em uma reunião o mais breve possível e ver o que acontece. Estudo se é o caso de chamar a Prefeitura, talvez a Procuradoria-Geral do Município ou a Secretaria de Negócios Jurídicos." Procurada, a construtora Cyrela disse que não vai se pronunciar sobre a declaração do prefeito. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasEmpresasEmpresas estataisEstatais brasileirasGilberto KassabMetrô de São PauloMetrópoles globaismobilidade-urbanaMonotrilhoPolítica no BrasilPolíticosPolíticos brasileirosPrefeitosSão Paulo capitalSetor de transporteTransporte e logísticaTransporte públicotransportes-no-brasil

Mais de Brasil

Preços dos alimentos cairão mais nas próximas semanas, diz ministro

Governo manda ONS tomar medidas para diminuir 'desligamentos' de parques eólicos e solares

Tribunal de Justiça de São Paulo mantém proibição de moto por aplicativo na capital

Conselho de Ética da Câmara aprova parecer pela cassação de Glauber Braga, que promete greve de fome