Gilberto Kassab: "A crise política não ajuda nenhum setor" (Marcelo Camargo/Agência Brasil/Agência Brasil)
Estadão Conteúdo
Publicado em 19 de junho de 2017 às 18h28.
Rio - Ministro de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, Gilberto Kassab (PSD) disse ser um otimista e que o país vai atravessar a crise política, aprofundada após Joesley Batista, um dos sócios do frigorífico JBS, conceder entrevista à revista Época, na qual acusa o presidente Michel Temer de chefiar o que chamou de "a quadrilha mais perigosa do Brasil".
Sobre os efeitos das acusações do delator à Procuradoria-Geral da República (PGR), no âmbito da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, o ministro afirmou que o importante é que as instituições estejam funcionando.
Kassab admite que a crise política é grave, porque, em sua opinião, envolve temas muito difíceis de serem abordados.
Mas, segundo ele, a expectativa é de retorno à normalidade.
Kassab participa de evento comemorativo dos 50 anos da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), no Museu do Amanhã, no Rio.
Antes do evento, o ministro afirmou ainda que, no caso dos setores de tecnologia e de comunicação, os reflexos da crise são menores.
"A crise política não ajuda nenhum setor, mas o nosso tem a peculiaridade de não parar nunca, então, o impacto é menor na nossa área", afirmou.