Vista do Tribunal de Justica do Rio de Janeiro: medida tem como objetivo garantir que não haja qualquer prejuízo ao erário com o evento, segundo um comunicado (Fernando Lemos/VEJA RIO)
Da Redação
Publicado em 12 de julho de 2013 às 14h44.
Rio de Janeiro - O Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro suspendeu nesta sexta-feira a licitação para escolher a empresa que realizará os serviços médicos durante a Jornada Mundial da Juventude, que contará com a presença do papa Francisco.
A decisão obriga à Arquidiocese do Rio de Janeiro a apresentar uma lista de imóveis como fiança para garantir o pagamento de R$ 8 milhões que serão gastos com os serviços médicos.
A Jornada Mundial da Juventude está programada para ocorrer no Rio de Janeiro entre 23 e 28 de julho. A medida tem como objetivo garantir que não haja qualquer prejuízo ao erário com o evento, segundo um comunicado da corte.
O Ministério Público questionou a intenção da prefeitura do Rio de Janeiro de assumir o custo do atendimento médico durante a JMJ e a compra de ambulâncias, o que seria prerrogativa da organização do evento, segundo o contrato assinado entre ambas as partes.
O MP também encontrou "erros judiciais" no processo de contratação e "defeitos processuais" como a realização da uma licitação de última hora, a onze dias do início da JMJ.