Polícia Militar: o crime aconteceu na madrugada de terça-feira, 28, no ABC Paulista, quando o estudante não obedeceu a uma ordem de parada de uma viatura da PM e fugiu (Marcelo Camargo/ABr)
Da Redação
Publicado em 5 de julho de 2016 às 15h50.
São Paulo - A Justiça Militar decretou a prisão preventiva de dois policiais militares que participaram da perseguição que terminou na morte do universitário Júlio César Alvez Espinoza, de 24 anos.
Os PMs Eduardo Correa Barbosa e Amanda Grazielle Dias Nunes estão presos desde segunda-feira, 4.
O crime aconteceu na madrugada de terça-feira, 28. Espinoza não obedeceu a uma ordem de parada de uma viatura da PM, no Ipiranga, na zona sul da capital paulista, e fugiu em alta velocidade.
A perseguição passou por São Caetano do Sul, no ABC Paulista, e terminou na zona leste, quando ele bateu o carro na cancela de uma empresa.
Durante o trajeto, policiais militares e guardas-civis municipais de São Caetano atiraram pelo menos 15 vezes contra o carro do universitário. Ele morreu com um tiro na cabeça.
Os policiais e os GCMs afirmaram na delegacia que Espinoza atirou contra eles e apresentaram um revólver calibre 38 e dois papelotes de cocaína supostamente apreendidos no carro.
A família de Espinoza afirmou que ele não andava armado nem usava drogas. Ele fugiu da blitz porque o carro estava com multas vencidas, segundo eles.
O caso é investigado pela Corregedoria da PM e pelo Departamento de Homicídios e de Proteção à Pessoa (DHPP), da Polícia Civil.