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Justiça precisa se definir, diz Padilha sobre Cristiane

Padilha não quis entrar na polêmica sobre o vídeo da deputada em uma lancha com amigos sem camisa e preferiu o discurso legal

Padilha: "O ato político da escolha (dos ministros) é definido na Constituição como de absoluta responsabilidade do presidente" (Ueslei Marcelino/Reuters)

Padilha: "O ato político da escolha (dos ministros) é definido na Constituição como de absoluta responsabilidade do presidente" (Ueslei Marcelino/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 1 de fevereiro de 2018 às 18h21.

Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Eliseu Padilha, voltou a cobrar um posicionamento do Poder Judiciário sobre o processo de escolha de ministros pelo presidente da República.

Em meio ao imbróglio sobre a indicação de Cristiane Brasil para o Ministério do Trabalho, Padilha não quis entrar na polêmica sobre o vídeo da deputada em uma lancha com amigos sem camisa e preferiu o discurso legal.

"A questão é mais profunda. Podemos até abstrair o caso de Cristiane Brasil e vermos que o que estamos pretendendo é que o Poder Judiciário defina o que é passível de intervenção ou não", disse.

"O ato político da escolha (dos ministros) é definido na Constituição como de absoluta responsabilidade do presidente da República", completou, ao comentar que o Judiciário trata de temas legais e o governo, de assuntos políticos.

Eliseu Padilha defendeu que o governo quer "esgotar" essa questão porque, no entendimento do Palácio do Planalto, o tema "não se caracteriza mais no plano do direito, mas no campo político". "Até porque o presidente vai ter que tomar mais 13 decisões", afirmou, ao citar a troca de cadeiras que acontecerá quando saírem os ministros que concorrerão nas eleições em 2018.

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