Brasil

Justiça ordena que Samarco barre chegada da lama ao mar

A mineradora será multada em R$ 10 milhões por dia caso a determinação não seja cumprida


	Desastre em Mariana: a mineradora será multada em R$ 10 milhões por dia caso a determinação não seja cumprida
 (Ricardo Moraes/REUTERS/Reuters)

Desastre em Mariana: a mineradora será multada em R$ 10 milhões por dia caso a determinação não seja cumprida (Ricardo Moraes/REUTERS/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de novembro de 2015 às 10h28.

Belo Horizonte - A Justiça Federal no Espírito Santo determinou que a mineradora Samarco adote em 24 horas medidas para que a lama que atingiu o Rio Doce com a ruptura das duas barragens da empresa em Mariana, Minas Gerais, não chegue ao mar.

Conforme a decisão, do juiz Rodrigo Reiff Botelho, da 3ª Vara Cível de Vitória, a mineradora, que pertence a Vale e a anglo-australiana BHP Billiton, será multada em R$ 10 milhões por dia caso a determinação não seja cumprida.

O Rio Doce deságua no litoral capixaba no distrito de Regência, que pertence a Linhares, norte do Espírito Santo. A região é conhecida pelo projeto Tamar, de proteção a tartarugas.

Nesta quarta-feira, 18, o abastecimento de água foi suspenso em Colatina, a maior cidade do Espírito Santo a depender exclusivamente do Rio Doce para fornecer água à população.

A queda das barragens em Mariana aconteceu em 5 de novembro. Até o momento foram confirmadas sete mortes. Quatro corpos aguardam identificação. Doze pessoas estão desaparecidas.

A lama atingiu o Rio Doce via afluentes. A bacia do rio em Minas tem aproximadamente 200 cidades. Samarco ainda não se posicionou sobre a decisão da Justiça Federal do Espírito Santo.

Acompanhe tudo sobre:BHP BillitonEmpresasGoverno DilmaMariana (MG)MineraçãoSamarcoSiderurgia e metalurgia

Mais de Brasil

Apesar da alta, indústria vê sinal amarelo com cenário de juros elevado, diz economista do Iedi

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência