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Justiça nega relaxamento da prisão de acusado da morte de Marielle

Justiça do Rio de Janeiro negou relaxar a pena de um dos executores do assassinato da vereadora carioca; ainda não se sabe quem foram os mandantes do crime

Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Vieira de Queiroz: presos pela morte de Marielle (//Divulgação)

Ronnie Lessa e o ex-policial Élcio Vieira de Queiroz: presos pela morte de Marielle (//Divulgação)

AB

Agência Brasil

Publicado em 4 de maio de 2019 às 14h41.

A Justiça do Rio de Janeiro negou o pedido de relaxamento da prisão do ex-policial militar Élcio Queiroz, um dos acusados de participação na morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, crime ocorrido no dia 14 de março do ano passado, no bairro do Estácio. O pedido de habeas corpus foi negado pelo juízo da 4ª Vara Criminal do Tribunal de Justiça.

De acordo com a Divisão de Homicídios da capital, Elcio é quem dirigia o carro Cobalt usado no crime. Ele saiu de casa, em Engenho de Dentro, na zona norte, e rumou em seu carro para a Barra da Tijuca, cruzando a Linha Amarela.

As câmeras de segurança flagraram Élcio chegando na Barra, local de onde partiu o carro rumo à Rua dos Inválidos, na Lapa.

A vereadora participava de uma palestra na Casa das Pretas. Depois do encontro, Marielle e o motorista Anderson iam para a Tijuca, residência da parlamentar, quando ocorreu a emboscada no meio do trajeto.

De acordo com as investigações, os disparos teriam sido feitos pelo sargento reformado da PM Ronnie Lessa, que também está com a prisão preventiva decretada. O autor dos disparos é exímio atirador, segundo a perícia técnica, porque, com os dois carros em movimento, conseguiu atingir 4 tiros na cabeça da vereadora.

Os dois acusados estão à disposição da Justiça, no presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte. A primeira audiência de instrução do processo será realizada por videoconferência, em junho.

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