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Justiça nega pedido de indenização de Bolsonaro contra Lula por fala sobre móveis do Alvorada

Ex-presidente e Michelle também queriam retratação; itens dados como sumidos foram encontrados

Palácio do Planalto em Brasília (DF)  (Leonardo Sá/Agência Senado/Flickr)

Palácio do Planalto em Brasília (DF) (Leonardo Sá/Agência Senado/Flickr)

Agência o Globo
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Publicado em 2 de abril de 2024 às 13h06.

Última atualização em 2 de abril de 2024 às 13h21.

A Justiça do Distrito Federal negou uma ação apresentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro e pela ex-primeira-dama Michelle Bolsonaro contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Os dois queriam uma retratação e uma indenização por Lula ter sugerido que eles foram responsáveis por levar móveis desaparecidos do Palácio da Alvorada, que foram posteriormente encontrados.

A juíza Gláucia Silva extinguiu o processo sem analisar o mérito, ou seja, sem determinar se o pedido tem ou não fundamento. De acordo com a magistrada, a ação deveria ter sido apresentada contra a União, e não diretamente contra Lula.

"Eventual pretensão de indenização e retratação deverá ser exercida em desfavor do Estado (União Federal)", escreveu.

Entenda o caso

Em janeiro de 2023, Lula sugeriu, durante café da manhã com jornalistas, que as peças que haviam sumido teriam sido levadas por Bolsonaro. A Presidência, no entanto, informou no mês passado que encontrou os 261 itens que haviam sido dados como perdidos.

Bolsonaro e Michelle haviam solicitado uma indenização de R$ 20 mil, que seria direcionada ao Instituto Carinho, que acolhe crianças em situação vulnerável na capital federal. Os advogados também queriam uma retratação "na mesma proporção do dano" que teria sido realizado.

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