Brasil

Justiça Militar pede prisão de 11 líderes grevistas no Rio

Coronel da PM informou ainda que os serviços estão mantidos e os comandantes estão presentes em todas as unidades

Exército contra grevistas da PM em Salvador: o porta-voz da PM também descartou a necessidade de reforço por parte das Forças Armadas no Rio de Janeiro
 (Haroldo Abrantes/SECOM)

Exército contra grevistas da PM em Salvador: o porta-voz da PM também descartou a necessidade de reforço por parte das Forças Armadas no Rio de Janeiro (Haroldo Abrantes/SECOM)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de fevereiro de 2012 às 12h43.

Rio de Janeiro – A Justiça Militar expediu hoje (10) mandados de prisão contra 11 líderes da greve no Rio, iniciada nesta manhã. O porta-voz da Polícia Militar (PM), coronel Frederico Caldas, informou que os serviços estão mantidos e os comandantes estão presentes em todas as unidades.

“Montamos um gabinete de gestão e todas as viaturas estão sendo monitoradas. Estamos com um reforço do Bope [Batalhão de Choque] para dar uma sensação de segurança maior”, informou o coronel, que garantiu que a greve não teve adesão em nenhuma Unidade de Polícia Pacificadora (UPP).

O porta-voz da PM também descartou a necessidade de reforço por parte das Forças Armadas no Rio de Janeiro.

Os grevistas querem a liberdade do cabo Benevenuto Daciolo, preso anteontem (8) acusado de crime militar, e piso salarial de R$ 3.500, além de benefícios como vale-transporte e tíquete-refeição.

Ontem, a Assembleia Legislativa do Rio aprovou aumento de 39% nos salários das polícias Militar e Civil, do Corpo de Bombeiros e de agentes penitenciários até fevereiro de 2013, mas o texto final pode sofrer alterações.

Acompanhe tudo sobre:cidades-brasileirasGrevesMetrópoles globaisRio de Janeiroseguranca-digital

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022