Cristiane Brasil: a ex-deputada se entregou à polícia no dia 11 (Antonio Augusto/Agência Câmara)
Estadão Conteúdo
Publicado em 20 de setembro de 2020 às 15h51.
Última atualização em 20 de setembro de 2020 às 15h56.
O presidente do Tribunal de Justiça do Estado do Rio (TJRJ), Claudio de Mello Tavares, decidiu neste domingo, 20, que a ex-deputada federal e candidata à prefeitura da capital fluminense Cristiane Brasil (PTB) continuará presa. Ele indeferiu os pedidos da defesa da ex-parlamentar, que queria relaxamento, revogação, substituição e conversão de sua prisão preventiva.
Na sexta-feira, o ministro Joel Ilan Paciornik, do Superior Tribunal de Justiça (STJ), havia dado 24 horas para que o TJRJ analisasse o pedido de liberdade apresentado por Cristiane Brasil, que é filha de Roberto Jefferson.
Paciornik também determinou que o TJRJ proceda com a rápida redistribuição do processo na corte, o que também consta no despacho de Claudio de Mello Tavares deste domingo.
Alvo da Operação Catarata, que investiga desvios na Fundação Leão XIII, Cristiane se entregou à Polícia Civil no dia 11.
Antes de ser presa, ela gravou um vídeo em que dizia que a operação está associada a "interesses políticos". "É um absurdo que uma denúncia antiga, de 2012, 2013, esteja sendo cumprida agora. Um mandado de prisão preventiva contra mim, faltando dias para a eleição", afirmou.