Brasil

Justiça do Rio solta três presos em protesto de professores

Yago Santana, Marcelo Cardoso, Omar Fontenelle, Bruno Miranda e Wanessa Rojam estavam na Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo Gericinó, em Bangu


	Quarto no Complexo Penitenciário do Gericinó (Bangu): no local, ainda permanecem presas sete manifestantes
 (Divulgação/CNJ)

Quarto no Complexo Penitenciário do Gericinó (Bangu): no local, ainda permanecem presas sete manifestantes (Divulgação/CNJ)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de outubro de 2013 às 17h14.

Rio de Janeiro – Mais cinco pessoas presas durante a manifestação dos professores no centro da capital fluminense, no dia 15 de outubro, foram postas em liberdade nessa terça-feira (22), informou hoje (23), por meio de nota, a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (Seap).

Yago Santana, Marcelo Cardoso, Omar Fontenelle, Bruno Miranda e Wanessa Rojam estavam na Cadeia Pública Bandeira Stampa, no Complexo Gericinó, em Bangu, na zona oeste do Rio. No local, ainda permanecem presas sete manifestantes.

Yago e Marcelo foram soltos por determinação da 43ª Vara Criminal do Rio de Janeiro, que aceitou o pedido do Ministério Público Estadual de arquivar o processo. Omar, Bruno e Wanessa receberam o alvará de soltura da 17ª Vara Criminal, que entendeu que todos estudam ou trabalham e têm residência fixa comprovada.

De acordo com a Seap, Wanessa Rojas ficou em greve de fome até segunda-feira (21), quando foi levada, juntamente com Daniela dos Santos, que permanece presa, para o Hospital Doutor Hamilton Agostinho Vieira de Castro, localizado no próprio complexo penitenciário, onde as duas foram medicadas e receberam reidratação oral.

Para Isabela Monteiro Menezes, subcoordenadora de Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos da Defensoria Pública, as pessoas assistidas pelo órgão foram acusadas injustamente por formação de quadrilha.

“Eles foram cercados nas escadarias da Câmara Municipal e acusados de formação de quadrilha qualificada, mas muitos nem ao menos se conheciam. Nossa defesa foi baseada na inexistência de qualquer indício de prática do crime”, disse.

Acompanhe tudo sobre:JustiçaPrisõesProtestosProtestos no Brasil

Mais de Brasil

Homem-bomba gastou R$ 1,5 mil em fogos de artifício dias antes do atentado

O que muda com projeto que proíbe celulares nas escolas em São Paulo

Haddad se reúne com cúpula do Congresso e sinaliza pacote fiscal de R$ 25 bi a R$ 30 bi em 2025

Casos respiratórios graves apresentam alta no Rio e mais 9 estados