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Justiça determina desbloqueio de estradas no RS e MG

A pedido da Advocacia-Geral da União, a Justiça determinou a liberação de estradas federais bloqueadas por caminhoneiros no Rio Grande do Sul e Minas Gerais

Homem caminha entre caminhões parados na estrada (Sérgio Vale/Secom/Fotos Públicas)

Homem caminha entre caminhões parados na estrada (Sérgio Vale/Secom/Fotos Públicas)

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Da Redação

Publicado em 24 de fevereiro de 2015 às 17h36.

São Paulo - A Justiça determinou a liberação de estradas federais bloqueadas por caminhoneiros no Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que protestam por redução dos custos para a categoria, informou a Advocacia-Geral da União nesta terça-feira.

As decisões pelo desbloqueio das estradas em Minas e no Rio Grande do Sul são as primeiras obtidas pela AGU, órgão responsável por defender os interesses do governo federal, contra o bloqueio imposto pelos caminhoneiros em sete Estados.

De acordo com a Polícia Rodoviária Federal, o uso da força para liberação das estradas, quando necessário, foi formalmente autorizado pelo Ministério da Justiça.

A Subseção Judiciária de Pelotas (RS) determinou que os manifestantes liberem trechos das BRs 293, 116 e 392 no Rio Grande do Sul, sob pena de multa de 5 mil reais por hora de permanência dos caminhoneiros nas vias, além da aplicação das penalidades previstas no Código de Trânsito Brasileiro.

"Resta caracterizada a situação infracional, eis que não há permissão da autoridade de trânsito, nem poderia haver, em face da inadequação do local para manifestações e do interesse público, quanto à circulação de pessoas e bens, que devem ser preservados", afirma a decisão favorável à AGU.

Em Minas Gerais, a pena prevista na decisão judicial é de multa de 5 mil reais para cada motorista que mantiver o bloqueio e de 50 mil reais às associações que a descumprirem.

A AGU ainda aguarda decisões sobre os pedidos de desbloqueio de estradas em São Paulo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná e Santa Catarina.

O protesto dos caminhoneiros tem prejudicado o fluxo de insumos para o setor agrícola em várias regiões, assim como afetado os setores de combustíveis, entre outros.

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