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Justiça decreta prisão de acusado de execução no Rio

Prisão foi expedida no último plantão judiciário, segundo o Tribunal de Justiça. Até o início da tarde desta sexta-feira, 07, o acusado continuava foragido


	Revólver: pouco mais de um mês antes da execução, Douglas Ramos foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto por porte ilegal de arma
 (George Frey/Getty Images)

Revólver: pouco mais de um mês antes da execução, Douglas Ramos foi condenado a dois anos de prisão em regime aberto por porte ilegal de arma (George Frey/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 7 de fevereiro de 2014 às 14h42.

Rio - A Justiça do Rio decretou a prisão temporária por 30 dias de Douglas Idael Pereira Ramos, identificado pela Polícia Civil como sendo o atirador que aparece em um vídeo executando um rapaz com um tiro na cabeça, em plena luz do dia, no município de Belford Roxo, na Baixada Fluminense.

O crime ocorreu em 23 de janeiro. A prisão foi expedida no último plantão judiciário, segundo informou o Tribunal de Justiça. Até o início da tarde desta sexta-feira, 07, o acusado continuava foragido.

A vítima foi identificada como Igor de Oliveira Falcão, de 20 anos. O vídeo foi publicado na quinta-feira, 06, pelo site do jornal carioca "Extra".

Em 17 de dezembro, pouco mais de um mês antes da execução que foi filmada com um celular, Douglas Ramos foi condenado pela 1ª Vara Criminal de Belford Roxo a dois anos de prisão em regime aberto, pelo crime de porte ilegal de arma.

A prisão foi substituída por duas penas restritivas de direitos: prestação de serviços à comunidade e pagamento de multa no valor de um salário mínimo à alguma entidade com destinação social.

Um ano antes, Ramos foi abordado por dois PMs, que encontraram uma pistola e 40 balas dentro da pochete que estava com ele. Na ocasião, ele disse que estava retornando de um stand de tiros.

Mas como não tinha autorização para porte de arma, foi preso em flagrante e levado a 54ª Delegacia de Polícia (Belford Roxo). Ramos foi solto no mesmo dia, depois de pagar fiança, e respondeu ao processo em liberdade.

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