Brasil

Justiça de MG suspende licitação para obras do Mineirão

Concorrência que estava marcada para esta sexta-feira foi suspensa por irregularidades na modalidade do pregão

Sindicato da arquitetura pediu mandado de segurança alegando que a licitação deveria privilegiar melhor técnica (Divulgação)

Sindicato da arquitetura pediu mandado de segurança alegando que a licitação deveria privilegiar melhor técnica (Divulgação)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de janeiro de 2011 às 14h23.

São Paulo - A Justiça do Estado de Minas Gerais suspendeu, por meio de uma liminar, a licitação que contrataria serviços de apoio à fiscalização, monitoramento e supervisão das obras de reforma estádio do Minerão, uma das principais sedes da Copa do Mundo de 2014.

A liminar foi emitida na quinta-feira (27). A sessão pública que definiria o vencedor da licitação estava marcada para esta sexta-feira (28). O mandado de segurança foi pedido pelo Sindicato da Arquitetura e Engenharia (Sinaenco).

Segundo o sindicato, os serviços que seriam contratados para a reforma do Mineirão são complexos, e por isso deveriam ser licitados em uma modalidade em que a melhor técnica seja o critério para determinar o vencedor. Entretanto, a licitação original seria feita na modalidade em que vence a empresa que cobrar o menor preço.

De acordo com o vice-presidente de arquitetura do Sinaenco, Leon Myssior, a modalidade é incompatível com serviços técnicos especializados. “Isso gera a contratação de empresas por preço baixo e desconsidera parâmetros importantes, como a etapa da qualificação técnica”, afirma.

Segundo Myssior, a qualidade da obra pode ser seriamente comprometida. “Economiza-se 1% e coloca-se em risco 100% do empreendimento." As obras no estádio do Mineirão para a Copa 2014 estão orçadas em R$ 743 milhões. 

Acompanhe tudo sobre:Copa do MundoEsportesFutebolInfraestruturaJustiçaMinas Gerais

Mais de Brasil

STF rejeita recurso e mantém pena de Collor após condenação na Lava-Jato

O que abre e o que fecha em SP no feriado de 15 de novembro

Zema propõe privatizações da Cemig e Copasa e deve enfrentar resistência

Lula discute atentado com ministros; governo vê conexão com episódios iniciados na campanha de 2022