Brasil

Justiça da Bahia libera cobrança de imposto sindical para 12 empresas

A decisão, do relator Renato Mário Simões, definiu que desconto será aplicado independentemente da autorização do empregado

Imposto sindical: reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro, acabou com a obrigatoriedade do desconto (Getty Images/Getty Images)

Imposto sindical: reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro, acabou com a obrigatoriedade do desconto (Getty Images/Getty Images)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 19 de junho de 2018 às 16h44.

São Paulo - O Tribunal Regional do Trabalho da 5ª Região deliberou que 12 empresas da Bahia descontem o valor do imposto sindical e repassem ao Sindicato dos Empregados no Comércio de Feira de Santana. A reforma trabalhista, que entrou em vigor em novembro, acabou com a obrigatoriedade do desconto.

A decisão, do relator Renato Mário Simões, definiu que o desconto ser aplicado independentemente da autorização do empregado e a partir da folha de março deste ano. Em caso de descumprimento, a multa vai de R$ 500 a R$ 15 mil.

Em um mandado de segurança, o sindicato havia pedido que, caso a Justiça não liberasse o desconto do imposto, deveria permitir o então o recolhimento de 60% da remuneração diária.

A entidade defende que a reforma trabalhista não poderia ter alterado o desconto do imposto, como era previsto anteriormente na Consolidação das Leis Trabalhistas (CLT), por se tratar de um tributo e, para tal, seria necessário uma mudança na Constituição Federal.

Para o desembargador que relatou o caso, esse tipo de mudança não poderia ter sido feita por lei complementar.

Acompanhe tudo sobre:BahiaImpostosJustiçaSindicatos

Mais de Brasil

Eleição de Trump 'abre oportunidade para a indústria nacional', diz diretor da CNI

Governo de SP lança edital para gestão de fundo com foco em resiliência climática

Envenenamento e execução: o que a PF revelou sobre o plano para matar Lula, Alckmin e Moraes

Militares eram ligados a Bolsonaro e plano para matar Lula ‘não ocorreu por detalhe’, diz ministro