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Justiça começa a ouvir testemunhas no caso Eletronuclear

A audiência começou às 9h. Dalton Avancini deixou o prédio da Justiça Federal do Rio às 10h15, acompanhado da advogada


	Usina Angra 3 em construção: não está previsto outro depoimento do ex-executivo na ação da Eletronuclear. "Só se eu for chamado (mais uma vez)", disse
 (Divulgação/Eletronuclear)

Usina Angra 3 em construção: não está previsto outro depoimento do ex-executivo na ação da Eletronuclear. "Só se eu for chamado (mais uma vez)", disse (Divulgação/Eletronuclear)

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Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 14h05.

Rio - Foram ouvidas na manhã desta segunda-feira, 14, as primeiras testemunhas na ação que investiga desvios de recursos na obra da usina nuclear de Angra 3, da Eletronuclear, subsidiária da Eletrobras.

O dono da UTC Engenharia, Ricardo Pessoa, o ex-presidente da Camargo Corrêa Dalton Avancini e o ex-diretor da UTC Walmir Pinheiro Santana prestaram depoimento ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio de Janeiro.

A audiência começou às 9h. Dalton Avancini deixou o prédio da Justiça Federal do Rio às 10h15, acompanhado da advogada.

Calmo e educado, disse ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, que não estava autorizado a fazer comentários. "Mas deu tudo certo. Tudo dentro do esperado", afirmou.

O ex-presidente da Camargo viajou de São Paulo, onde está em prisão domiciliar desde que fechou acordo de delação premiada, para participar da audiência no Rio.

Não está previsto outro depoimento do ex-executivo na ação da Eletronuclear. "Só se eu for chamado (mais uma vez)", disse.

As outras testemunhas - Ricardo Pessoa e Walmir Santana - solicitaram permissão à Justiça para acessar o prédio pela porta dos fundos e não passaram pela portaria principal. A audiência foi fechada à imprensa e durou pouco menos de 3 horas.

Nestas terça e quarta-feira, o juiz Marcelo Bretas continuará a ouvir testemunhas de acusação.

Ao fim desta etapa, virão as audiências para ouvir testemunhas de defesa e o interrogatório dos réus, para então ser proferida a sentença.

A ação da Eletronuclear foi desmembrada da Operação Lava Jato e resultou da 16ª fase, denominada Radioatividade.

Entre os presos nessa etapa está o ex-presidente da Eletronuclear Othon Luiz Pinheiro da Silva.

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