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Justiça arquiva pedido para anular domicílio eleitoral de Tarcísio de Freitas

Tarcísio é carioca e morava em Brasília antes de decidir disputar o Palácio dos Bandeirantes

Tarcísio de Freitas: pré-candidato foi ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro (EVARISTO SA / AFP/Getty Images)

Tarcísio de Freitas: pré-candidato foi ministro do governo do presidente Jair Bolsonaro (EVARISTO SA / AFP/Getty Images)

Drc

Da redação, com agências

Publicado em 9 de junho de 2022 às 17h44.

Última atualização em 9 de junho de 2022 às 17h56.

A Procuradoria Regional Eleitoral de São Paulo arquivou nesta quinta-feira, 9, um pedido de anulação do domicílio eleitoral do ex-ministro Tarcísio de Freitas (Republicanos) feito pelo Ministério Público Eleitoral e garantiu o nome do aliado do presidente Jair Bolsonaro (PL) na disputa pelo governo do estado de São Paulo. O arquivamento ocorreu um dia após um outro feito pelo PSOL, que ainda segue sem análise da Justiça Eleitoral.

Tarcísio é carioca e morava em Brasília antes de decidir disputar o Palácio dos Bandeirantes. Ele alugou um apartamento em São José dos Campos, no Vale do Paraíba, em setembro de 2021 — dentro do prazo permitido para mudança de postulantes a cargos públicos majoritários.

LEIA TAMBÉM: TRE decide que Moro não pode ser candidato por São Paulo

A legislação eleitoral exige que o candidato tenha mudado de endereço no mínimo três meses antes da transferência do título eleitoral.

O caso se assemelha ao de Sergio Moro (União Brasil), que teve a transferência do título dele feita de Curitiba, no Paraná, para a capital paulista anuladaNo caso de Moro, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo concluiu que o ex-juiz não conseguiu provar “vínculo” com a cidade de São Paulo.

Moro trocou de endereço em março deste ano e havia apresentado como comprovante as estadias em um hotel e em um flat na cidade. Com a decisão, o ex-juiz não poderá ser candidato pelo estado. Porém, ele ainda pode entrar com recurso no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O questionamento contra Moro foi feito pelo deputado federal Alexandre Padilha (PT-SP) e pelo diretório municipal do Partido dos Trabalhadores.

(Com Estadão Conteúdo)

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